quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Desafio da Motivação

     O que nos tira da cama todas as manhãs? O que nos impulsiona a enfrentar o trânsito caótico das nossas cidades, aproveitando este tempo para, mentalmente, já ir planejando dia de trabalho? O que nos faz, mesmo nas horas fora do trabalho, buscar soluções para os problemas da nossa atividade na empresa?
     Bem, estes não são só os questionamentos que nos fazemos, cada vez mais as empresas também estão se questionando. Como Motivar as pessoas? O que oferecer em troca por suas competências? Como garantir a permanência de bons funcionários, contribuindo com o crescimento da empresa?
     Hoje as empresas estão se desdobrando para achar a fórmula desta equação, que é única para cada empresa, pois, cada empresa tem uma realidade diferente. A margem de lucro das empresas tem um limite para absorver crescimento de despesas; Cada colaborador tem necessidades e expectativas diferentes.
     Pelo lado do Colaborador também deve existir um fator de auto-motivação, além dos benefícios concedidos pela empresa. É preciso entender que não cabe somente à empresa o ônus de manter o colaborador em "estado de graça".
     O colaborador deve observar o esforço da empresa em ir além da lei trabalhista, as oportunidades de crescimento, as oportunidades de ganho de conhecimento, as inter-relações, e buscar de forma expontânia, novos conhecimentos, novas habilidades, nova postura profissional, bem como, intensificar o seu network (rede de contatos).
     Portanto amigos, motivação e auto-motivação são peças que funcionam juntas, e trazem sinergia, ou seja, o resultado separado é pequeno, porém, o resultado combinado de ambos os fatores é enorme.


Pense nisto.

Adilson Barroso

domingo, 11 de abril de 2010

Crecimento e Evolução do Setor de Limpeza


“Setor de limpeza profissional vai disputar trabalhadores com construção civil em 2010”

        "O aquecimento da economia brasileira vai intensificar a briga por trabalhadores entre as empresas. O setor de limpeza profissional, o segundo que mais emprega no país, pretende abrir 60 mil novas vagas neste ano, segundo Luciano Galea, presidente da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp).

        A entidade já espera uma disputa por profissionais com a construção civil, o setor que mais emprega no país e que planeja criar cerca de 200 mil postos de trabalho neste ano. A escassez de mão de obra qualificada e a alta rotatividade de funcionários estão entre as principais dificuldades desses setores.

        As empresas de limpeza profissional faturaram R$ 9,2 bilhões e somaram 1,5 milhão de empregos em 2009, segundo a Abralimp.

        Em um ano marcado pela crise econômica, o setor cresceu 8,5%, resultado bem acima da expansão de 1% esperada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) para o PIB da construção civil em 2009.

        No final de 2008 e no primeiro semestre de 2009, o setor de limpeza aproveitou a crise para incorporar parte dos profissionais da construção, afirma Galea. “Deste ano em diante, a disputa vai ser forte. O perfil do nosso trabalhador é o mesmo.”

Autor: Guilherme Barros, (jornalista e escreve sobre economia, negócios e finanças).

        Esta é uma matéria publicada no site IG em fevereiro de 2010 reflete o grande potencial do setor de limpeza em nosso país, que mesmo em tempos de crise cresce 8,5%, enquanto que o país cresceu menos de 5%.
        Quanto ao perfil do trabalhador de limpeza ser o mesmo da construção civil, penso que já está passando da hora de se mudar esta situação, uma vez que, o nível de qualidade dos ambientes organizacionais está aumentando, também o nível de exigência com relação à limpeza está crescendo.
        Hoje em dia temos fábricas, laboratórios, hospitais entre outras organizações com áreas de ambientes controlados, onde a limpeza vai muito além do superficial.
        Outro aspecto que logo vai transformar o perfil do trabalhador do setor de limpeza é a questão ambiental. A sustentabilidade dos processos de limpeza e sanitização de ambientes vão ser requisito obrigatório nas concorrências e licitações públicas, obrigando as empresas a formar a mão-de-obra já contratada, buscar um novo perfil para as novas contratações e, é claro, pagar melhor este novo trabalhador.
        E assim como nos países do primenro mundo, os serviços de limpeza e conservação terão preços melhores por agregarem mais valor à atividade do contratante.
        Só precisamos encarar este desafio como ele realmente  é: "um desafio". Ou seja, quebrar o paradigma do setor e evoluir para uma prestação de serviço de alta qualidade e alto valor agregado.
Por Adilson Barroso
Diretor da Macroservice RH & Serviços.