quinta-feira, 29 de abril de 2010
O Desafio da Motivação
domingo, 11 de abril de 2010
Crecimento e Evolução do Setor de Limpeza
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Os Agentes de Limpeza são mais valiosos para a sociedade do que banqueiros, diz estudo.
Fundação britânica diz que salário deve refletir valor gerado para a comunidade - especialistas dizem ter fórmula para calculá-lo.
Da BBC de Londres
Pessoas que trabalham fazendo Limpeza em Hospitais e nos Ambientes Públicos e Privados têm mais valor para a sociedade do que funcionários de alto escalão de um banco, concluiu um estudo britânico.
A pesquisa, foi feita pelo instituto de pesquisas New Economics Foundation, concluiu que o Agente de Limpeza de um hospital e de um ambiente público ou privado gera cerca de RS$ 30 de valor para cada RS$ 3 que recebe.
Já o funcionário do banco (aquele com salário anual a partir de RS$ 1,5 milhões) é um peso para a sociedade por conta dos danos que a categoria cousou para a economia global, diz o estudo.
Os especialistas envolvidos no trabalho calculam que este trabalho destrói cerca de RS$ 21 para cada RS$ 3 que ganham.
Recomendações:
Altos executivos de agências de publicidade, por outro lado, "criam estress", porque são responsáveis por capanhas que geram insatisfação e infelicidade, além de encorajar o custo excessivo e o consumo nocivo.
E contadores projudicam o país ao criarem esquemas para diminuir a qualidade de dinheiro disponível para o governo, diz a pesquisa.
Já os profissionais em atividades como cuidar de crianças ou reciclar lixo estão fazendo trabalho que geram riqueza para o país.
A equipe de New Economics Foundation usou uma nova fórmula para avaliar diferentes profissões e calcular a contribuição total que cada uma oferece à sociedade, incluido, pela primeira vez, seu impacto sobre a comunidade e o meio ambiente.
A porta-voz da fundação, Eilis Lawlor, disse; "Faixas salariais com frequência não refletem o valor real que está sendo gerado. Enquanto sociedades, precisamos de uma estrutura de pagamentos que geram mais benefícios para a sociendade, não aqueles que geram lucros às custas da sociedade e do meio ambiente".
"Deveria haver uma relação entre o que recebemos e o valor que o nosso trabalho gera para a sociedade. Encontramos uma forma de calcular isso", completa.
O estudo da New Economics Foundation também faz recomendações para uma política de maior alinhamento dos salários baseando-se nas variáveis de benfeitorias que o trabalho do profissional possa trazer a sociedade e ao meio ambiente.
HAROLDO FALCÃO
Empresário e Consultor Técnico do Setor de Higiene e Limpeza Institucional
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Mercado em Letargia
Amigos, gostaria de lançar mais um questionamento neste fórum para reflexão e análise pelos participantes deste mercado abrangente, mas que tem sua importância diminuída pela falta de diálogo e interesse por parte da sociedade.
Hoje em dia nas grandes metrópoles brasileiras, já é perceptível o cuidado que os empresários e os administradores públicos têm com a questão da limpeza das empresas públicas e privadas, que investem em pessoal, treinamento, equipamentos e produtos para aumentar a qualidade dos serviços e reduzir os custos dos processos, com resultados muito bons nos dois aspectos.
Morando na capital do Amazonas, distante e isolada, no norte do Brasil, temos um mercado atípico do restante do país. Manaus é uma cidade linda, dinâmica, moderna, sem perder o equilíbrio entre arquitetura e natureza, porém com um séria "miopía" na questão da conservação de suas construções. Miopia por que em algumas situações temos a real noção da importância desta questão para o bem-estar da população, consumidora ou não. Em outras situações a questão da limpeza é negligenciada totalmente, em face da demanda de esforços e custo para implantação de uma solução definitiva.
Vejamos por exemplo, na área pública o projeto Prosamim: todos, que moram ou conhecem a cidade de Manaus, lembram o problema social, sanitário e cultural que eram as palafitas ao longo dos igarapés da cidade. que poluíam as águas, enchiam de lixo, proliferavam varias doenças por conta da sujeira oriunda de uma ocupação irregular e desordenada. O atual governo está resolvendo de forma definitiva esta questão, que não cabe aqui comentários sobre o projeto, mas sim o impacto sobre o bem-estar das pessoas, e equilíbrio ambiental e até a atração de turistas para a cidade, contribuindo redundantemente para o bem-estar desta mesma população.
Ná área privada, começamos a ver empreendimentos que buscam a excelência nos processos de limpeza institucional, sito como exemplo o Hospital Adventista no distrito industrial, que tem uma estrutura pesada em pessoas, equipamentos e processos. Alguns Shoppings da cidade, como o Studio 5, também vêm se esmerando e investindo bastante do seu orçamento para se manter como referencia de limpeza e ambiente agradável para o seu público.
Por outro lado, temos empreendimentos que investem milhões em materiais de acabamento nobres, arquitetura de vanguarda, mas quando se trata de estrutura de limpeza e manutenção do empreendimento, procuram as soluções de menor custo como: contratar funcionários próprios para a limpeza, utilização de materiais e utensílios domésticos para limpeza que deveria ser profissional. Outro dia estive num grande hospital privado, e enquanto aguardava minha vez de ser consultado, presenciei um processo de limpeza que nunca tinha visto: a Agente de Limpeza estava "varrendo" e passando pano de chão ao mesmo tempo. Ela envolveu a vassoura de madeira e cipó (o que é proibido o uso em ambiente hospitalar) num pano de chão úmido e empurrava os detritos com o artefato até ter coberto toda a área da sala onde eu estava. e veja que a funcionária era de uma empresa "especializada" em limpeza.
Quantas empresas estão "economizando" hoje o dinheiro da reforma de amanhã! situações como esta levam a prejuízos no futuro, com o desgaste prematuro dos materiais de acabamento. Quem nunca teve um piso caro destruído por um colaborador não treinado usando produto inapropriado?
Não vejo em nossa cidade o mesmo esforço em dar aos clientes um ambiente saudável, limpo e sanitariamente seguro. É muito comum entrar um um banheiro de empresa que não tem papel higienico, papel toalha e sabonete. o vaso sanitário e a pia estão lá, mas como é possível usar?
Via de regra vemos pessoas (Agentes de Limpeza) mau vestidas, desprotegidas, usando utensílios domésticos (vassoura, pano de chão, rodo etc), em horário impróprios para a limpeza, nos abordando sem um preparo, no que se refere a atendimento e cordialidade. Não por culpa delas próprias, mas por pura falta de orientação para tal.
acho que está na hora de uma grande união em torno da mudança de cultura em nossa cidade. Penso que as instituições representantes de nossa categoria deveriam estar à frente deste movimento, seguidos pelos empresários do setor e, por que não, os empresários tomadores de serviços de limpeza, num debate construtivo visando a modernização dos processos e o desenvolvimento dos profissionais.
Aguardo seus comentários!
Por Adilson Barroso